“Quando uma criança pequena não pode estar com a mãe ou com o pai, mesmo que os tenha necessitado urgentemente e anseia voltar com eles, por exemplo em uma estada prolongada em hospital, o anseio da criança se converte em dor, desespero e raiva. A partir desta experiência, a criança se afasta dos pais, e mais tarde, também de outras pessoas, mesmo que anseie estar com elas. Estas sequelas de uma interrupção precoce no movimento amoroso se superam retomando o movimento original e completando. Neste caso, o terapeuta representa a mãe e/ou o pai do cliente, que como a criança do passado, poderá terminar o movimento interrompido naquele momento.”( HELLINGER, Bert. As ordens da Ajuda.2012 pag. 17).
De uma forma natural, biológica e esperada, o vínculo entre mãe e filho, é extremamente forte. É natural que venha dos pais, e importantemente da mãe, os sentimentos de amor, proteção e confiança para nutrir este bebê não apenas fisicamente mas emocionalmente. Nos primeiros meses, existe uma relação simbiótica entre mãe e filho. Esta relação é normal e parte integrante do desenvolvimento infantil.
Se o relacionamento entre mãe e filho é interrompido precocemente devido a um evento dramático que afeta a mãe, o filho não poderá mais receber este amor, essa interrupção no fluxo de energia da mãe para o filho é chamada precisamente “movimento interrompido.”
Quando acontece movimento interrompido:
Bebês prematuros que ficaram na incubadora longe da mãe, por semanas. Doença da mãe ou bebê que necessitam estar separados após o parto, desejo de abortar, entregar o bebê para outra família/avós cuidarem.
Entrega a adoção, ainda no hospital ou quando o bebê ainda é muito pequeno.
Depressão pós-parto, onde a mãe nega-se a estar com o bebê, morte da mãe, durante ou logo após o parto, (evento este particularmente traumático e angustiante para o sistema), sérias dificuldades no parto.
Enfim, qualquer evento que cause a separação da mãe e do bebê de maneira precoce e abrupta, causam movimento interrompido com a vida.
Mesmo durante a infância e a adolescência, quando a criança começa a crescer e atreinar como indivíduo, a separação dos pais deve ser sempre gradual e não traumática.
Quando a criança busca pela mãe, e esta não vem por um período prolongado, causa um choque de separação onde inicialmente a primeira reação será raiva e dor. Mas passado este primeiro impacto, a consciência se bloqueia, cristalizando um trauma.
O adulto que virá possivelmente será alguém que não confia no mundo, nas pessoas em sua volta, que permanece fechado nos relacionamentos que encontrará.
Frequentemente pessoas com movimento interrompido com a vida sofrem de depressão, gostam das atividades noturnas. Tem dificuldade de encontrar prazer e satisfação na vida. A morte atrai ou a vida não é colorida.
Para poder curar, precisa-se voltar a essa situação, recuperar o movimento interrompido e executá-lo.
Na Constelação, se coloca esta criança em contato com sua mãe (ou pai) e, geralmente, através de um abraço prolongado , contato da alma e do coração abertos, ressignificando aquele momento traumático, pode-se dissolver o trauma, iniciando a cura interna.
Este movimento de cura traz equilíbrio a TODO o sistema.
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